terça-feira, 21 de dezembro de 2010

20 dicas para eliminar o stress da sua vida

Existem várias formas de descomprimir e relaxar depois de um dia particularmente agitado e stressante, mas o mais certo é que o dia seguinte trará mais do mesmo. Daí a importância de perceber a raiz de todo esse stress e eliminá-lo de uma vez por todas!
Uma revisão cuidada da sua vida, juntamente com a alteração de alguns hábitos, pode eliminar grande parte das fontes de stress no seu quotidiano. Sejamos realistas, uma vida sem stress não é possível. O stress é uma resposta natural aos desafios da vida e uma vida sem desafios seria demasiado entediante. É ou não é? No entanto, grande parte do stress que existe nas nossas vidas é completamente desnecessário e pode ser facilmente eliminado graças a alguns passos simples (e outros não tão simples quanto isso, mas já lá vamos). Claro que isto não pode ser concretizado da noite para o dia, mas é algo em que vale a pena investir.
Antes de mais, vamos reflectir sobre o seguinte exemplo – é um pouco exagerado, mas exemplifica as fontes de stress mais típicas nas vidas das pessoas que habitam o século XXI. O Miguel levanta-se de manhã, já tarde e tem de correr para se arranjar e sair de casa: corta-se a fazer a barba, entorna o copo de sumo que bebeu à pressa na camisa e tem de mudar de roupa. Sai de casa a correr, só para voltar atrás porque se esqueceu da carteira. Chega ao carro e não tem as chaves, toca a voltar a casa. Finalmente na estrada, mais atrasado do que nunca e no meio de um trânsito infernal, começa a ficar chateado depois de ter sido ultrapassado e não tarda nada está a buzinar e a chamar nomes a todos os condutores. Chega ao escritório tarde e muito mal disposto. Fala torto para todos e está de má cara toda a manhã. O facto de a sua secretária estar coberta em papéis, não conseguir encontrar o relatório que precisa e uma caixa de e-mail com 20 mensagens por ler também não ajuda. Para além disso, sabe que tem dois projectos que estão super-atrasados e que o seu director está tudo menos contente. Tem de terminar 5 tarefas antes da reunião do meio-dia e depois vai passar a tarde toda em mais e mais reuniões.
Já perceberam a ideia, não já? O dia do Miguel foi péssimo e de regresso a casa, teve a companhia de um enorme engarrafamento. Chega tarde, exausto, completamente stressado e com os pensamentos no trabalho que deixou por fazer, nos e-mails que não conseguiu despachar e nas tarefas acumuladas que o esperam amanhã. A casa está uma confusão e ele começa a resmungar com os miúdos que não arrumaram os brinquedos como deve ser. Come uma refeição rápida e gordurosa em frente à televisão, onde acaba por adormecer.
OK, sabemos que este cenário é exagerado, mas a verdade é que acontece! E para além das várias fontes de stress que tornaram o dia do Miguel num dia para esquecer, existem muitas mais e todos vocês sabem quais são.
A lição mais importante a retirar de toda esta história é que, com um pouco de reflexão, estas fontes de stress podem ser eliminadas. Veja como:
1.Identifique as suas fontes de stress. De todos, este é o passo mais importante. Ser capaz de identificar as suas fontes de stress é o primeiro passo para poder eliminá-las efectivamente. Pare para pensar 5 ou 10 minutos sobre as coisas que tornam os seus dias e as suas semanas mais stressantes. Quais são as pessoas, as actividades, as tarefas ou as coisas que considera serem a raiz de todo o seu stress. Elabore uma lista das top 10 e veja o que pode ser eliminado de imediato. Para aquelas que não têm uma solução definitiva, procure formas de as atenuar, tornando-as menos stressantes.
2.Elimine obrigações desnecessárias. A nossa vida está cheia de obrigações, começando com as profissionais e passando pelas familiares, as cívicas, as tarefas domésticas e aquelas ligadas a instituições, associações ou paróquias; terminando nos passatempos, actividades desportivas, culturais e online, entre muitas outras. Pese cada uma individualmente: a quantidade de stress que produzem versus o valor que retira de cada uma. Seja radical e faça o que tiver de fazer para eliminar aquelas que lhe proporcionam mais stress do que prazer.
3.Procrastinação. Deixar para amanhã aquilo que pode ser feito hoje – todos fazemos isto! Só que, ao deixar que os afazeres da sua vida se amontoam, também gera stress. Desenvolva o hábito de “fazer agora” ou “tratar imediatamente” e mantenha tudo sobre controlo e em dia.
4.Desorganização. Todos temos uma pontinha de desorganização dentro de nós. Mesmo que tenhamos desenvolvido e executado um sistema de organização perfeito para isto ou para aquilo, a ordem natural das coisas é, mais tarde ou mais cedo, o desleixe que, se não for travado a tempo, pode tornar-se caótico. E a desorganização também é stressante – visualmente é horrível e se nos impede de encontrar as coisas que necessitamos, pior ainda! Reserve um tempinho para se organizar: comece com o escritório e os mil e um papéis que lá abundam, passando progressivamente para as restantes divisões da casa.
5.Atrasado. Estar atrasado stressa qualquer um. Temos de correr para nos arranjarmos, correr para chegar ao sítio aonde já devíamos estar, enquanto stressamos durante todo o processo sobre estar atrasado e que mal que vai parecer! Aprenda a chegar cedo, faça deste um novo hábito e vai ver como se livra desse maldito stress! Faça um esforço consciente para chegar sempre cedo, assim também poderá sair mais cedo. Um resultado directo deste esforço é que conduzir vai ser muito menos stressante. Cronometre o tempo que demora a arranjar-se, sair de casa e chegar ao emprego, por exemplo… se calhar até é mais rápido do que pensa, não? Uma vez familiarizado com os seus “tempos”, basta começar 10 minutos mais cedo, para chegar a todo o lado com 10 minutos de antecedência, nas calmas e sem stress… é uma sensação fantástica!
6.Controlador. Embora gostaríamos de ser, não somos o “Mestre do Universo”. Tentar controlar tudo e todos não funciona, mas tentamos fazer isso mesmo e quando verificamos que, de facto, não gera resultados, os nossos níveis de ansiedade sobem em flecha. É importante aprender a deixar as coisas fluírem naturalmente, respeitar a forma como as outras pessoas fazem as coisas, aceitar o desfecho das diferentes situações que povoam a nossa existência. A única coisa que realmente pode controlar é você próprio – aperfeiçoe isso antes de tentar controlar o resto do mundo. Para além disso, procure distanciar-se das suas tarefas e aprenda a delegar. Deixar de tentar controlar as pessoas e as situações que nos rodeiam, é um passo importante para uma vida sem stress.
7. Múltiplas tarefas. Executar, em simultâneo, múltiplas tarefas pode parecer produtivo, mas na realidade torna-nos mais lentos na medida em que não conseguimos concentrar-nos o suficiente numa só tarefa para poder conclui-la. Entretanto, ficamos stressados. Faça apenas uma coisa de cada vez.
8.Elimine os “suga-energias”. Se já parou para analisar a sua vida (passo 1) e identificou as suas maiores fontes de stress, provavelmente também descobriu algumas coisas que lhe sugam a sua preciosa energia. Existem certas coisas na vida que são mais exaustivas que outras e com a desvantagem que não têm qualquer valor acrescentado. Saiba quais são e faça um delete permanente. O resultado? Mais energia, menos stress, mais felicidade.
9.Evite as pessoas difíceis. Sabe exactamente quem são. Sim, directores, colegas de trabalho, clientes, vizinhos, até alguns amigos e familiares – aquelas pessoas que tornam a sua vida mais complicada. Por outro lado, podia sempre confrontá-los e discutir as vossas desavenças, mas isso seria ainda mais stressante. O mais fácil é simplesmente (e na medida do possível) cortar relações.
10.Simplifique a sua vida. Tornar mais simples as suas tarefas diárias, as suas obrigações, a quantidade de informação que regista, a sua casa e muitas outras coisas que preenchem a sua vida implicará uma redução significativa no seu nível de stress. Comece já hoje a simplificar a sua vida.
11.Libertar a agenda. Crie mais tempo livre na sua vida. Não é crucial que agende e programa cada minuto da sua existência! Aprenda a evitar reuniões e a agrupar tarefas num só bloco de tempo. Quando alguém lhe pede para agendar uma reunião, tente primeiro resolver o assunto pelo telefone ou por e-mail. Vai adorar ter uma agenda mais vazia.
12.Mais devagar. Em vez de viver a vida a correr, aprenda a abrandar, a fazer as coisas mais devagar. Saboreie a comida, desfrute da companhia das pessoas à sua volta, entregue-se ao prazer da natureza e da vida ao ar livre. Só esta dica pode livrar-lhe de toneladas de stress.
13.Ajude os outros. Pode parecer contraditório acrescentar mais tarefas a uma vida já por si muito ocupada, mas se puder adicionar alguma coisa, então seria isto. Ajudar outras pessoas – seja através de voluntariado numa instituição de solidariedade social ou simplesmente ser simpático e afável para com as pessoas da sua vida, conhecidos e desconhecidos – vai trazer-lhe não só sensações de bem-estar, mas contribuir para a redução dos seus níveis de stress. Claro que não vai funcionar se tentar controlar essas pessoas ou se essa ajuda se manifestar de uma forma apressada e a “despachar”. Aprenda a relaxar, a deixar as coisas acontecerem e a tirar prazer de ajudar os outros.
14.Relaxe ao longo do dia. É importante que ao longo do dia, principalmente no trabalho, faça pequenas pausas. Durante alguns minutos, pare tudo e massaje os seus ombros, pescoço, cabeça, braços ou mãos; levante-se, estique as pernas ou espreguice-se; dê uma pequena caminhada; beba água. Se puder, vá até lá fora, apanhe ar fresco e contemple o céu azul. Dê dois dedos de conversa com alguém com quem goste mesmo de falar. A vida não se resume apenas a níveis de produtividade. As pausas de muitas pessoas são feitas a navegar online – para relaxar completamente, fuja do computador sempre que possível.
15.Despeça-se. Esta dica é muito drástica, talvez até demais para a maioria das pessoas. No entanto, o trabalho é, para muitos, a sua maior fonte de stress. Livrar-se do horário de expediente, automatizar o seu vencimento e procurar aquele emprego que realmente adora, permitir-lhe-á criar um estilo de vida positivo e anti-stress. Antes de colocar esta ideia completamente de parte, considere todas as suas vantagens.
16.Simplifique a sua lista de afazeres. Todos temos uma lista de afazeres que, com cada dia que passa, parece crescer em vez de diminuir, assim como o nosso stress por não conseguirmos começar a riscar itens dessa lista, assinalando-os como concluídos! Agrupe ou delegue tarefas, de forma a simplificar essa lista, reduzindo-a para incluir apenas as empreitadas essenciais. A partir daí, o processo será mais fácil e a satisfação retirada do mesmo, maior.
17.Exercício físico. No que toca a aliviar stress, esta dica é senso comum porque… funciona! Para além de aliviar, praticar exercício físico também é uma excelente maneira de prevenir contra o stress, uma vez que lhe proporciona algum tempo de qualidade sozinho, perfeito para relaxar, para contemplar, para esquecer e, ainda por cima, para se manter em forma! As pessoas que estão em forma têm uma maior capacidade de lidar com o stress. O reverso também é verdade: o facto de não estar em forma ou de viver uma vida pouco saudável pode ser, em si, uma fonte de stress.
18.Alimentação saudável. Obviamente. De mãos dadas com o exercício físico, também uma alimentação saudável e equilibrada é uma excelente forma de expulsar o stress, evitando que ele volte a aparecer. A velha máxima “nós somos o que comemos” nunca foi tão verdade!
19.Seja agradecido. Ter e manter uma atitude onde agradece as coisas boas da vida, pensa de forma positiva e põe de parte toda a negatividade, é uma forma poderosa de eliminar o stress da sua vida. Aprenda a reconhecer e a agradecer a vida que tem e as pessoas que estão do seu lado – são tudo dádivas (principalmente quando comparadas com as vidas de tantas outras pessoas). Uma atitude positiva na vida é a melhor solução para substituir o stress por alegria.
20.Ambiente zen. Trabalhar e viver em ambientes simples, organizados, limpos e tranquilos, ao invés de cenários caóticos e repletos de distracções desagradáveis, é mais uma fórmula eficaz para uma existência livre de stress.

sábado, 18 de dezembro de 2010

ELA-Esclerose lateral amiotrófica - O que é?

Esclerose lateral amiotrófica

A esclerose lateral amiotrófica (ELA), também designada por doença de Lou Gehrig[1] e doença de Charcot, é uma doença neurodegenerativa progressiva e fatal, caracterizada pela degeneração dos neurônios motores, as células do sistema nervoso central que controlam os movimentos voluntários dos músculos, e com a sensibilidade preservada.

É a forma mais comum das doenças do neurônio motor e o termo esclerose lateral refere-se ao "endurecimento" do corno anterior na substância cinzenta da medula espinhal e do fascículo piramidal no funículo lateral da substância branca da medula, no qual se localizam fibras nervosas oriundas de neurônios motores superiores, formando o trato cortico-espinhal lateral.

Os músculos necessitam de uma inervação patente para que mantenham sua funcionabilidade e trofismo, assim, com a degeneração progressiva dos neurônios motores (tanto superiores, corticais, quanto inferiores, do tronco cerebral e medula), ocorrerá atrofia por desnervação, observada, na clínica, como perda de massa muscular, com dificuldades progressivas de executar movimentos e perda de força muscular.

Entre as personalidades famosas afectadas por esta doença encontram-se: Lou Gehrig (jogador de baseball norte americano), David Niven (actor britânico), o físico Stephen Hawking e os músicos norte americanos Charles Mingus, Mike Porcaro, Leadbelly e Jason Becker. O músico português José Afonso também morreu da doença. No Brasil, Washington, ex-futebolista da Seleção Brasileira, é portador de ELA[2].


Etimologia
A palavra amiotrófica vem do grego: a que signicia "não", mio se refere a "músculo" e trófica significa "alimento". "Amiotrófica" significa, portanto, "ausência de nutrição muscular", o que descreve a característica atrófica do tecido muscular em desuso. O termo "lateral" se refere à topografia das lesões na medula espinhal, onde as células nervosas afetadas estão localizadas. Como essa área se degenera, forma-se cicatriz ou endurecimento (esclerose) na região.

Etiologia
Quase 10% dos casos desta doença degenerativa tem um caráter genético, mas na maioria dos casos não se conhece a sua causa.

Sintomas e evolução da doença
Trata-se de uma doença que acomete o sistema nervoso, até o momento irreversível, que incapacita o portador à medida que avança. A pessoa sente dificuldades de se locomover, comer, falar; perde habilidade dos movimentos, inclusive das próprias mãos, não consegue ficar de pé por muito tempo pois a doença acaba por afetar toda a musculatura. Geralmente atinge pessoas mais idosas, mas há casos de pessoas que apresentaram a doença na faixa dos 20 anos de idade.

À medida que a doença progride, geralmente depois da perda das habilidades de locomoção, fala e deglutição, o doente acaba por falecer, se não for submetido a tratamento, de incapacidade respiratória quando os músculos associados à respiração são afetados.

É preciso que o paciente a partir de um determinado estágio da doença, seja acompanhado de perto por outra pessoa em função da incapacidade de executar as suas tarefas rotineiras. Como a doença não afeta as suas capacidades intelectuais, o paciente percebe tudo que acontece a sua volta, vivencia por isso lucidamente a doença e a sua progressão, havendo portanto dificuldades de comunicação com outras pessoas caso já exista comprometimento dos músculos da fala.

Tratamento e prognóstico
Ainda não existe tratamento eficaz ou cura. Porém, o riluzol (nome comercial: Rilutek), um medicamento de alto custo, pode retardar a evolução da doença e aumentar a sobrevida em alguns meses.

Por isso os cuidados paliativos são muito importantes para a melhoria da qualidade de vida dos doentes.

A esperança de vida varia de indivíduo para indivíduo mas em termos estatisticos, mais de 60% dos doentes só sobrevivem entre 2 a 5 anos.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Piso salarial dos profissionais da enfermagem!!!

Além do projeto de lei que visa à redução da jornada de trabalho dos profissionais da Enfermagem para 30 horas, tramita na Câmara de Deputados outra matéria que, se aprovada, trará muitos benefícios para a categoria. Trata-se do P.L. 4924/09, de autoria do deputado Mauro Nazif, cujo decreto propõe afixação do piso salarial de R$ 4.650,00 para os enfermeiros.

A proposição surgiu, segundo Nazif, a partir de um fórum ocorrido no estado de Rondônia, onde o Conselho Regional de Enfermagem (Coren-RO) e o Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Rondônia (Sinderon) discutiram a necessidade de se estabelecer um piso salarial para a categoria.

"Hoje, profissionais de várias atividades, principalmente as relacionadas à saúde, além de uma carga horária elevada, acumulam mais de um emprego com o intuito de conseguir uma remuneração digna. Mesmo assim, em muitos casos, esse objetivo não é alcançado", justifica o parlamentar.

O projeto, que se encontra sob a análise da Comissão de Seguridade Social e Família, da Câmara de Deputados, estabelece ainda 50% do valor estipulado ao enfermeiro (R$ 2.325,00) como piso do técnico de Enfermagem e 40% (R$ 1.860,00) para o piso do auxiliar. Valores estes reajustados anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Portanto, para o deputado Mauro Nazif, médico conhecedor da realidade dos profissionais de saúde, o objetivo do P.L. é "resgatar a dignidade do profissional da enfermagem referente ao aviltamento salarial a que esses profissionais são submetidos hoje na grande parte dos municípios e estados do nosso país".

Nazif argumenta, assim, que a aprovação do projeto acabará com uma jornada de trabalho desgastante, proporcionada pelos inúmeros deslocamentos a diversos locais de prestação de serviço. "A fixação do piso salarial por lei torna-se crucial para o bom desempenho de determinadas atividades, na medida em que dará melhores condições de trabalho aos profissionais que, percebendo uma remuneração condizente com suas responsabilidades, poderão exercer o ofício em apenas um estabelecimento", defende.